As mulheres paulistas, desde o ínicio da colonização do Planalto, se viram sós.
Enquanto os seus maridos adentravam a mata atrás de tesouros e índios, e com isso avançavam nossas fronteiras para mais além da linha de Tordesilhas, à mulher paulista cabia a administração da casa, da família e a sua própria subsistência.
A força da mulher paulista acabou virando sinônimo de braveza: "Quem casa com paulista nunca mais levanta a crista" , diziam os mineiros.
Com o passar do tempo, com a fixação do homem à terra, a mulher se readequou a um novo papel, mas o gene latente da gente paulista permaneceu, como podemos ver na obra Maria Joaquina de Almeida: A Senhora do café.
Uma viagem pela cultura caipira do Vale do Paraiba. São José do Barreiro - SP